quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Família reunida à mesa


Compartilhar histórias, dar boas risadas, degustar com os olhos e, sobretudo, apreciar tranquilamente o prazer de comer. O ato de sentar-se à mesa vai muito além da necessidade que o ser humano tem em se alimentar, é o momento em que a família se reúne, ou pelo menos deveria ser.

Foi feito uma pesquisa na Grã-Bretanha e de acordo com os dados publicados por uma empresa de estudos de mercado conhecida como Mintel, as mesas de jantar estão em extinção naquele país. As vendas do produto caíram 8% nos últimos 5 anos, enquanto os móveis de escritório tiveram crescimento de 40% e outros móveis da sala de jantar, 37%.

O número de britânicos que não têm mesa de jantar chega a 25%; apenas 31% a utilizam em ocasiões especiais como o Natal e Ano Novo. De acordo com o diretor da empresa, David Bird, atualmente, as mesas onde as famílias se reúnem todos os dias para comer quase não existem; inúmeros britânicos não fazem uma pausa para comer e, quando o fazem, geralmente é para comer com o prato no colo, vendo televisão. A tendência é o desaparecimento desse móvel, que durante longo tempo esteve no centro da vida doméstica. Os divórcios e a falta de tempo e de espaço são algumas das razões para a queda na procura por mesas de jantar, aponta a pesquisa.

A vida moderna tem modificado hábitos que deveriam ser preservados em nome da saúde e do bem-estar das pessoas. A mesa foi por muito tempo um exemplo de união da família. Era comum em todas as refeições diárias pais, filhos e até avós estarem juntos se alimentando, trocando idéias e narrando fatos acontecidos durante o dia.

Os anos se passaram e a correria do dia-a-dia, a falta de tempo, entre outros fatores fizeram com que uma atividade importantíssima para a família praticamente deixasse de existir. De acordo com algumas pesquisas, no Brasil, 30% a 40% das famílias não jantam juntas de cinco a sete noites por semana. A hora do almoço em casa, junto com os familiares, tem sido trocada por um sanduíche na lanchonete da esquina ou por uma refeição em frente à TV ou computador.

Estudos atuais mostram que as rotinas e os rituais familiares podem trazer vários benefícios para as pessoas. Esses rituais não envolvem apenas as refeições diárias, mas também atos simbólicos e que às vezes duram gerações na mesma família, como as celebrações de Natal, Ano Novo, aniversários e o tradicional almoço de domingo. Essas atividades têm sido relacionadas a uma maior satisfação conjugal e fortalecimento das relações familiares.

Um dos motivos que ajudam a explicar esses benefícios é que essas rotinas e rituais ampliam o tempo de convivência entre os familiares, possibilitando maior conhecimento mútuo e troca de experiências, formação ampliada de sua identidade pessoal e maior sensação de retaguarda social, o que daria a todos mais segurança em seus relacionamentos extra-familiares.

De acordo com um estudo publicado no Journal of Family Psychology (2003), se uma família faz em conjunto três refeições por semana, por exemplo, terá passado algo como uma hora (cerca de 20 minutos por refeição) se comunicando pessoalmente sem a interferência de “ruídos” como programas de televisão, por exemplo. Todos os que se sentam à mesa nestes momentos se beneficiam dessa interação de uma maneira ou de outra.


Portanto, se durante a semana não dá para reunir sua família na mesa,por causa do trabalho, da escola, reserve pelo menos uma refeição no final de semana para fazê-lo, nunca é tarde para resgatarmos valores, seja sua família pequena ou grande, cultive esse hábito. Temos que deixar de comer assistindo televisão, não podemos deixar que cada um comer sozinho no seu canto, temos que criar o hábito de comer reunidos todos na mesa, é um momento importante e não podemos ficar de braços cruzados vendo nossa família se distanciando cada vez mais. O único que sai ganhando com isso, a gente sabe bem quem é: o diabo, que tem como objetivo roubar, matar e destruir e isso é o que mais tem acontecido com as famílias não é verdade?



Fonte: Click família


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